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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Sem voz


 


Guardo, no meu peito, a esperança,
Tal como a vivo em pensamento.
Firmo as imagens na lembrança
Porque me vem delas, o sustento.

Tenho-te, em mim, por minha herança.
É o doce enlevo que eu recordo...
Sonhe-se loucura, intemperança,
Guardem-se as memórias quando acordo.

Eu apenas posso lamentar-me
De te ter tão perto na distância,
Que sinta o odor e a fragrância,

Percebendo o teu olhar mirar-me
Na meiga ternura de quem ama
E sempre, sem voz, alto me chama.



SOL da Esteva

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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Simplicidade dos sonhos



                                       

Suportar a vida
Que pesa como um fardo mau
E me curvar na loucura
De amar...

Suportar
O desejo ardente
De querer sentir-te num beijo quente,
Doce, suave,
Que os meus sonhos acalente...

Sentir teu peito
De encontro ao meu...

Miragens de esperança
Que trago por lembrança
Num sussurro de ti.

Serei sempre criança,
Na simplicidade
Dos sonhos que vivi.



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sábado, 10 de fevereiro de 2018

O Amor que a gente sente




Não pude ver-te. Fugiste
E não sei qual a razão.
Sabe que fiquei mui triste,
Com cinzas no coração.

Sofro mais a cada hora
Que passa sem te sentir.
Pudesse, a Alma que chora,
Gritar e fazer-se ouvir...

Ah, se fosses o ar puro
E pudesse respirar-te...
Arrasaria esse muro
Que sinto a separar-te.

Jamais, do Destino, tive
Um tão grande sofrimento,
Só porque, em mim, já não vive
Um poucochinho de alento.

Não podendo suportar
A tua separação
Eu vou escolher calar
E morrer no coração.

Serei o gelo de morte
Que adentra o peito meu
Num manto de pouca sorte
Ou de maldição do Céu.

Mas no fundo, bem no fundo,
Ainda há esperança
De ficar por este mundo
Com a chama da lembrança.

E se um dia ressurgir
Deste letargo mortal
Será por Deus redimir,
Revogando, o que foi mal.

Uma última palavra
De quem morre lentamente:
Se evole de ti e se abra
O Amor que a gente sente.


SOL da Esteva

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sábado, 3 de fevereiro de 2018

O destino que nos rodeia




Sou refém
Dum sofrer comungado.

A dor, o vazio,
O medo,
O arrepio que vem,
Não avisa ninguém…

Desejo que te sintas sem temor!

O destino
Que nos rodeia de espinhos,
Faz crescer a solidão.

Não sei o que restou no coração.
Queres adivinhar o meu fundo?
Decerto, aí, encontrarás um outro Mundo.



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