Talvez algum dia
Areias douradas,
Secas, molhadas
Da água do Mar.
Grãozinhos de estrelas
Tão finas e belas
E sempre a rolar.
Batidas, das ondas
De cristas redondas,
Cobertas de espuma.
Desenham montanhas
Ou lembram aranhas
A mover-se em bruma.
Areias douradas
De águas passadas,
Lençóis de segredos,
Estendem lisuras
Ou moldam figuras
De todos os medos.
E eu assim olho
Neste meu escolho,
Visando sem ver.
Talvez algum dia
Eu sinta alegria
No Mar que me quer.
SOL da Esteva
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