Na mágoa onde flutuo
Gente de areia,
No meio deste mar de água
Que acaricia a mágoa.
Praia imensa
Esconsa na bruma cinzenta,
Feia...
Vozes impessoais
Alegres, sofredoras,
Fantasiosas,
Gritos de gente birrenta
E algo mais.
Na mágoa onde flutuo,
Sinto-me na crista das vagas,
Vivendo um amanhã
De esperanças.
Cego, do nevoeiro
Que encobre o Mar das lembranças,
Desejo renovar a força,
Na pouca que sobrará.
SOL da Esteva
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