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sábado, 25 de março de 2017

Todo o Amor




 

Mar imenso,
Céu vermelho,
Sol poente de Inverno...
Como se repete e torna igual
O espelhar da luz fria
No final do dia.

As ondas mansas, serenas,
Ser-nos-ão por penas
Movendo-se com o vento brando.

Do Amor terno
Não saberei retirar,
Para te ofertar,
O meu melhor,
Que possa ser eterno.

Oh, Amor! Oh, Amor!
Pudera
Extrair do Universo
A beleza assim exposta,
Para te dar a resposta
Num verso
De uma só palavra.

Sossega e repousa.
Há-de vir o dia
Que, de olhos abertos,
Vamos sorrir
E mostrar às gentes,
Quanto somos felizes,
Contentes,
Por triunfar
Na grandeza de amar.

Mãos dadas,
Nos braços um do outro,
Erguidos, não a sonhar,
Teremos na vida nossa,
Sementes, ardor,
Ternura e Amor,
Beijos e harpejos
De música e doçura,
Vida pura
Sem preconceitos.

Doce Amor,
Temos aos nossos pés o mar imenso,
O sol poente,
A brisa que nos cerca.

Apenas tu, por quem escrevo,
Com o peito ardente de desejo,
Todo o Amor
É o muito que te devo.


SOL da Esteva

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sábado, 18 de março de 2017

Contentamentos




Sentir o Amor transbordar

Do peito deleitado em pensamentos;
Sentir vontade de chorar
E conter lágrimas
Que expõem sentimentos;
Aflorar, nos lábios, alegria
E guardar a tristeza de ser só;
Esperar o renascer dum novo dia,
Na esperança de saber que ainda há dó.

O Mundo cruel e vil que nos rodeia
Inveja o Amor terno e seguro.

Por se expandir,
A coragem de gritar aos ventos
E a distância que nos separa,
Não existe!
Mas, sentir na Alma
O que não seja apenas doação
Se evola por doces pensamentos.

Sentir,
Sentir o porvir
Do dia que há-de vir,
Trar-nos-á contentamentos.



SOL da Esteva

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sábado, 11 de março de 2017

Nome de Amor




Era só verdade que havia
Em quem te queria falar,
Quando tudo te caía
Sem o poderes segurar.
Ali mesmo, junto a ti,
Quase num só respirar,
Estava preso de Amores,
Sem forças para o mostrar.

A vontade de calar,
Foi forte, como o aço,
Deixou-me tonto, um pedaço,
Ao receber teu olhar.
Indeciso e nervoso
Sentindo próximo o rosto
Que eu queria beijar.

...E um som melodioso
Inundava a minha Alma;
Bem no fundo do meu peito
A tua voz, sempre calma,
Ecoava pelo ar...

Ai, Amor, quanto de amor
Eu posso sentir por ti!
...Só não sei como medi-lo,
Não encontro a dimensão.
Antes prefiro senti-lo
Tocando a tua mão,
Numa carícia de fogo;
A tua pele o transmite...

Medi-lo,
É dispersão
De quem queria dizer-te
Coisas mil
E oferecer-te
O que é, enfim, maior,
Que cabe num coração
E toma o nome de Amor.


SOL da Esteva

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sábado, 4 de março de 2017

Sedução




Suave é o som da música
Que conforta a Alma e o sentimento,
Deixando a magia acontecer;
Conduz a Alma, pára os silêncios
Lavando o sonho no Amor singelo.

Assim, a angústia terminou.
Morreu para o viver e ser-se eterno,
Fechou-se numa página deste Inverno
E seguiu, na tempestade que passou.

E agora que a bonança trouxe a paz,
Aconteceu a esperança num desejo:
Ser mais duradoura e mais real,
No rosto do Amor terno, imortal,
Que foi selado, um dia, com um beijo
E nunca, a Alma viva, satisfaz.

Amar, é ter a força do destino,
Sentir que há o outro, de outro lado,
Saber-se ser um só, bem separado.
Amar, é tornar dois apenas num,
Sentir o corpo, em si, associado;
E a Alma, pela sua dimensão,
Abarca o que quer o coração.

Amar ao som da música,
Olhos nos olhos, mão na mão,
É voz do silêncio e da paixão
Na mais linda e doce sedução!


SOL da Esteva


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