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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Tempo sem limite de tempo




O tempo é limitado para amar.

O pouco que há,
Não vai sobrar,
Mas terá que chegar ao sentimento.
Haverá um dia
Glorioso e belo,
Onde ele se banhará no pensamento,
Num ansiar de mais amor
E desejar tê-lo maior.

É limitado, o tempo,
Para manifestações de carinho;
É argumento,
É calor,
É carência de alento,
No tempo de estar sozinho,
Amando
E estar acompanhado,
Apenas sonhando.

Tempo sem limite de tempo
É dádiva de cada um.
Amor devoto e belo
Como o nosso,
Não haverá mais algum!



SOL da Esteva

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sábado, 18 de fevereiro de 2017

Mar imenso




Mar sinistro,
No horror da escuridão
Húmida, confusa,
Aonde os pensamentos vão.

Mar traiçoeiro,
Eu te adorei noutra noite
Sem nevoeiro;
Foste diverso de agora.

Na tristeza, a Alma chora.

Mar ululante,
Num instante
Galgas os muros limite,
Do rochedo da felicidade.
Te acuso se maldade
E me recuso
Que noutras horas te fite
Sentindo saudade
Do tempo que passou.

Mar sinistro,
Lençol de espuma,
Mortalha que foi felicidade.
Mar do horror,
Quem te sonhou por ter sentido Amor?

O desespero
E a solidão de outrora, chegou,
Tomou posse de mim,
Secou lágrimas de dor,
Endureceu o coração,
Esmagou os sentidos, a paixão...
E o que foi Amor, gelou!


...Nem tu nem eu, soubemos
Conservar o delírio de amar!
Nada restou.
Mas se um dia
Voltar a acender-se outra fogueira
E o calor, dela se evolar,
Há-de trazer, de volta ao mar,
O que no fundo da Alma ficou.

Os receios
Serão iguais aos de sempre,
Mar imenso,
Vasta imensidão,
Encanto infinito,
Ou nova frustração.

Deixa lá, mar horroroso,
Deleitar-me-ás um dia,
Do tempo que há-de vir.
Serei terno e amoroso
Até, no tempo, eu partir.


 

SOL da Esteva

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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Dentro dos teus olhos




Estampado nos teus olhos,
O carinho que me tens,
Diz tanto, Amor, diz tanto,
Que os nossos corações
Batem a um tempo,
Todo o tempo,
As suas palpitações.

Ficou vago esse lugar
Que deixaste,
Pelo teu regressar...

Que hei-de fazer
Para poder segurar
A Alma noutro lugar?

Não sei como, nem porquê,
Jamais deixarei de amar.
Não saberei responder
A quem ousar perguntar
O todo que não se vê
E se pode insinuar.

Calmo e serenado
Sei que sou teu amado;
Porque, dentro dos teus olhos,
Eu me vejo lá gravado.
Mais fundo, dentro do peito,
A Alma e o sentimento
Num vulcão vivo, de Amor,
Sei que tem, lá, sempre o jeito
De me sentir no teu lado
A receber o calor,
Mesmo que esteja apagado.

Lá dentro desses olhos
Tudo me é desvendado.
Aí me sinto guardado!


SOL da Esteva

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sábado, 4 de fevereiro de 2017

O teu poema é lindo!





O teu poema é lindo!
Ele se espraia no espaço
Num infinito abraço;
Dele se "escuta" a Alma
Num intenso Amor imenso...
É cá um pedaço!...

O teu Poema,
É lema que guia e conduz,
É fonte de luz,
Sentir imortal...

O teu Poema lindo,
Saiu fluindo
Na pureza que irradia
Adentro do que em ti mora.

Sabe, Poetisa amada,
O Verso só é rimado
Quando é libertado
Pela doçura da vida
Mesmo quando a Alma chora.

Sei que sempre existi,
Nas letras do teu Poema,
Desde a hora que te vi,
Nesse encontro primeiro.

Caminharei ao teu lado,
Mais lento, mais compassado,
Pelo tempo derradeiro
Após se tornar passado.


SOL da Esteva

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