O futuro num canudo
Vai-te, Ano velho, não voltes mais,
Porque eu, de ti, não terei saudades.
As promessas (vãs) foram irreais;
Só a esperança contem verdades.
Velho tempo, caindo de maduro,
Cede o teu lugar a um Ano Novo.
Os desejos, são, dum melhor futuro,
Alijando peso a este meu Povo.
Fim de Ano, balanço para tudo.
Contas bem-feitas e analisadas
A garantir as metas do futuro.
Não vejas o futuro num canudo,
Mas obras que não sejam penhoradas
Por más (in)decisões feitas no escuro.
SOL da Esteva
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