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sábado, 25 de junho de 2016

Nada porque chorar



 

Crime de amar,
sofrer, penar,
saber...
temer não te encontrar.

Amor sereno,
em sobressalto
de saber pequeno,
o tempo alto de te esperar.

Braços abertos,
peito despido;
um coração
estremecido
e um desejo
de ter um beijo
que não termine,
nem abomine
esta paixão de ser só teu.

Crime de amar
ao desejar a segurança
de seres segura
e poderes dar a face pura
ao meu beijar.

O tempo louco
torna-se pouco,
esvai-se em nada.

Quero que fiques
no meu encanto,
apaixonada por um segredo,
certa, sem medo,
sem recear
não haver nada porque chorar.



SOL da Esteva

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sábado, 18 de junho de 2016

Foi ao beijar que descobri



 
Magia, encanto e alegria
No doce sabor de te viver.
Antes de nascer, desconhecia;
Depois de nascer, senti saber.

E o Amor vogou na fantasia,
Tornou-se real no meu crescer;
Então revelei-o, certo dia,
E agora me assusta se o perder.

Eu bem sei que sou correspondido
Na ternura, Amor e no desejo...
Eu vivo apenas para ti!

Há algo que em mim trago escondido
E aflora apenas quando beijo,
Por ser ao beijar que descobri.
 


SOL da Esteva

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sábado, 11 de junho de 2016

Tempo de agora




Muitas horas de intensa solidão,                         
Que avalio, no meu coração,
Sem as poder ganhar pela atitude.
Sempre é de dor, aquela decisão
De partir só, por crua desvirtude
A te deixar jazer num ataúde.

Mas sabe, Amor, me dói o sofrimento
Do que te atormenta no momento,
Sem querer mostrar-te estar sozinho.
Estará em ti, o meu pensamento
(Não um anseio vão e pequenino)
E força, que descende do destino.

Muitas horas... e a solidão é plena,
Que, só, por um Amor será serena,
Sustendo o que, em nós, é um desejo.
O tempo te dirá, minha pequena,
Tens a Vida inteira e o doce ensejo
De me teres, em ti, no mel de um beijo.

Não desarmes esse ar natural
Que se tornará teu guia leal,
Como se, Mundo, não mais existisse.
Podes flutuar, pairar, ser igual,
Esconder no teu riso o que se visse,
Porque foi Amor, que assim o predisse.

Tempo esquecido, amado, desejado;
Tempo de outros, por eles fechado;
Tempo sem nada que não seja o ar;
Tempo de agora, tempo amargurado
Por poder ser só nosso num olhar
Sem ser o tempo que o vá acabar.


SOL da Esteva

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sábado, 4 de junho de 2016

Doce encanto




 

O encanto, Amor, é mais encanto,
Quando se ouve a voz que o traduz.
O encanto só é desencanto
Quando, á tua estrela, falta luz.

Fonte de ti, jorra encanto tanto,
Que dessedenta a sede que sinto.
O encanto esconde-se num manto,
Para o mundo não o ver distinto.

A penumbra doce, iniludível,
Oculta o Amor inextinguível
Que propaga fogo ígneo e vivo.

Seja, o tempo, a doce mortalha
A rodear, como uma muralha,
O meu doce encanto exclusivo.



SOL da Esteva

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