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sábado, 26 de março de 2016

Sentir




Sentir ternura,
Amor, carinho,
Sede pura,
Perfume que se evola desde o peito...

Sentir
Que o Amor escondido,
Saído das entrelinhas,
Já foi dito e vivido,
Correu as veias
Por sangue quente e lesto...

Sentir,
Ter deixado tudo o resto
Esquecido além do tempo.

Sentir
Que eu estou em ti
Desde o dia em que nasci
E para lá deste momento...

Sentir
Vibrar meu corpo,
O peito inteiro,
Alma de Romeiro
Que sacia a sua sede...

Sentir,
Carpir as mágoas
E deixar boiar, nas águas,
Os receios de chorar...

Sentir,
Sentir dentro de ti
Todo o sonho que vivi
E jamais há-de acabar.


Sentir paixão e Amor,
Para a Alma extasiar.



 

SOL da Esteva

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sábado, 19 de março de 2016

O Dom que nos convém




 

Não bato á tua porta
Para ter retribuição.
As coisas do coração,
São aquilo que me importa.

Não dou, para receber
Em dobro ou igualdade.
É uma grande maldade
De quem assim proceder.

Dar, de graça, o que se tem,
Não custa á Alma enlevada.
Matar a fome de alguém,

Ou mantê-la saciada,
É o Dom que nos convém
Na Vida dignificada.



SOL da Esteva

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sábado, 12 de março de 2016

O Amor de Mulher



 

É bom viver,
Saltar,
Correr
E a todos dizer
Que te amo, Mulher.

Quem me dera ter passado
E ao passado, passado,
Ainda poder voltar,
Para que o caminho errado
Pudesse ser reparado...

Quem dera
Poder andar ao ar livre,
Sem me sentir escondido
Diante de todo o mundo;
Todos podiam olhar
E até nos invejar
A nossa felicidade...

Quem me dera ser tão mais livre,
Ser tão pobre,
Ser tão rico,
Que pudesse ser feliz
Sem nada material.

Quem dera, ainda, viver
Onde pudesse crescer,
Saltar ou pular,
Correr para braços abertos
Que me irão acolher
Num abraço mais profundo,
Tão grande quanto este mundo,
Imenso como o Amor.

Afinal,
Tanto não meço por já ter,
Porque te tenho, Mulher,
Com o Amor de Mulher
Que nunca hei-de perder.



SOL da Esteva

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sábado, 5 de março de 2016

Enquanto espero




 

Me seguro
Num olhar de esperança,
Que vivifica,
E deixa alento puro.

Guardo
A lembrança,
Do sorrir de Amor,
Que me dá sustento
E luz, no escuro.

A ânsia
De querer estar certo,
Me embala, a Alma, docemente...

Saberei possuir
O teu corpo meigo,
No jeito de ser
Um acto de Amor
Que não tem fronteiras.
Sempre que estou perto,
Tenho turbilhões de coisas para sussurrar.
Depois,
Depois, junto a ti,
Tudo se perde no esquecimento das palavras
Que antes brotavam da Alma, em catadupa;
Já não necessito delas
Para dizer
Quanto do meu querer.
Tudo se fica num olhar,
Num beijo,
Num carinho,
Num sorriso de entendimento...

Sagrado, o momento
Que enche o espírito ansioso,
De tanto, tanto gozo,
Descido num sublime Amor.

Suspiro por um olhar de esperança
Que brote por fonte inesgotável
Num rosto adorado e belo.
Suspiro por mantê-lo na lembrança,
No sono,
No sonho, no desvelo...
Enquanto espero,
Desejo sejas sempre igual,
Saibas querer como te quero,
Sintas vibrar dentro do seio
O Amor ardente, apaixonado,
De encanto igual ao do meu mundo,
O mundo preso num braçado.

Enquanto espero um beijo,
Sabe, também eu desespero!


 

SOL da Esteva

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