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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Tão só Amor




Esforço o olhar por um desejo
Igual á tua proximidade.

Esforço o olhar
Por um sorriso teu,
Às Portas do Céu, da cidade...

Mas logo,
Quebrando o encanto mal nascido,
Tudo partido em gelo glacial,
Dormente,
No ciúme teu,
Sinto-me perdido.

Quem não crê num Amor crescido?

Livro-me da gente que ama
Sem pudor social.

Amar é perdoar
E onde ninguém é de ninguém.
Sofre-se o sangue que corre nas veias,
Mais quente,
Mais frio,
Sem peias de quem se animaliza
Na pura escravidão,
De tornar o Amor objecto
De orgulho e ostentação.

Sinto raiva de Amor...
Tão só Amor... devoção.


SOL da Esteva

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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Tu e eu




Sigo o rumo do destino traçado no vento,
Oiço zumbidos de silêncio
Nos cílios dos olhos que desejo,
No arfar do peito que acarinho e sustento,
Como pena de ave num arpejo.

Sinto, trémulo, a ânsia num beijo sem fim,
Aonde os lábios fundidos
Recriam o amor eterno, de mim,
No êxtase da contemplação dos sentidos.

...Deixo-te, presa na minha mão,
Espalhando poesia no ar,
Num gesto repleto de ternura;
Rodeio-te a face,
Dedilho os teus cabelos,
Falando, com os dedos do silêncio,
Palavras que não foram ditas
Ou proferidas com voz...

Sigo o rumo do destino
E te espero a cada hora,
Porque, a todo o tempo, estou em ti,
Onde o Amor mora.

No silêncio da distância
Que não separa o amor,
Raios de luz, dos pensamentos,
Percorrem, num segundo,
Arrostando a imensidão do mundo,
Com a força que nos une,
Na ânsia de sorver cada perfume
Que só o beijo dá,
Quando é de Amor.

O Amor, Deus do Céu,
Somos só nós dois:
Tu e eu!



SOL da Esteva

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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Aqui





Aqui,
A porta de onde saí
Para a rua vazia de mim e de ti;
Aqui,
Aonde o peito estala de Amor.
Aqui...

Sei-te, nos fundos,
Pensando-me de longe...
Bem longe da porta da rua
Por onde saí.

Aqui me fico,
Dentro do teu peito,
Á porta tua,
Na porta da rua.


SOL da Esteva

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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Livre da vida




A solidão, que me mata
Quando estou entre a gente,
É tão grande e insensata
Como o riso dum demente.

Se fico na multidão,
Tão solitário, a pensar,
Eu não sei se o coração
Vai, todo o tempo, aguentar.

Mas sei de um dia feliz
Que ainda vai chegar...
Que a solidão que eu não quis,
Acabe por desejar.

Assim, de morte serena,
Eu me ficarei em paz.
Não terei, do mundo, a pena,
Nem a pena satisfaz.

Gostaria, num adeus,
Beijar-te por despedida,
Adorar-te pelos Céus,
Livre da vida, Querida.



SOL da Esteva

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