Irreal
De saudades, eu vivo cada dia,
Na ânsia, imensa, de poder beijar-te.
Era simples e sei que viveria
Intensamente, o meu querer, amar-te...
A minha Alma tornou-se, vazia,
No desejo vão de um dia sonhar-te.
Morresse, para sempre, a nostalgia
E sobrasse só: o acompanhar-te.
Então, o mundo inteiro transbordava
Por não ser mito, aquilo que guardava
Dentro do meu peito, palpitante...
Mas eu não posso ter o irreal,
Embora seja, ele, o ideal,
Que eu retenho, em ti, a cada instante.
SOL da Esteva
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