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sábado, 15 de novembro de 2014

O que levais







Sobram, já, cinquenta anos,

Desde o dia em que morri.

Foram mentiras, enganos,

Ódios que não entendi…



E a voz, alegremente,

Noite a noite, dia a dia,

Enganava muita gente,

Da gente que nele cria.



Eu sobrei! e muitos mais!...

A Pátria, é-me Sagrada

Para dela prescindir!



Traidores, o que levais

Numa mão cheia de nada,

Na desgraça de existir?














Soneto, do Srgt Santos Oliveira, reportando o 50º Aniversário

do acontecimento de 16Nov1964, na Guerra do Ultramar,

na Ilha do Cômo-Guiné, e de Homenagem aos seus Camaradas

do PMort 912 e extensiva aos restantes militares da CC557, que,

nessa noite, “foram” Massacrados, segundo a Propaganda da

Rádio de Argel.



Descrição a ser complementada revendo os Post’s: Batalha,

a 16NOV2011


e A Pátria sou eu, és tu... , a 17NOV2012 


Os bravos de um Pelotão de Morteiros que nunca existiu... http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2007/12/


no Portal UTW 

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30 Comentários:

Blogger Janita disse...

Poema tão forte e contundente quanto a imagem!

Conheço alguns dos links que nos apresentas, mas virei reler durante o fim de semana, SOL

Foram tempos amargos e de grande sofrimento, não há como esquecer!

Um beijinho e forte abraço.

Janita.

15 de novembro de 2014 às 00:28  
Blogger Olinda Melo disse...

Tempos sofridos. Na amargura da guerra muitos
sucumbiram. Relembremos aqueles que foram
heróis e que continuam esquecidos.

Abraço.

Olinda

15 de novembro de 2014 às 10:25  
Blogger Fá menor disse...

Um rasgo de vida numa vida de morte!
Há dores que não se despegam nunca.

Beijinhos

15 de novembro de 2014 às 11:32  
Blogger lis disse...

Um poema forte_como é forte o sentimento de indignação .
Resta honrar os 'esquecidos'.
abraço Sol

15 de novembro de 2014 às 13:20  
Blogger António Manuel Santos disse...

Amigo Sol da Esteva...
Como passei por tudo isso, só me resta dizer que, as feridas saram mas a dor nunca desaparecerá...
Um grande abraço cá do Algarve.

15 de novembro de 2014 às 18:11  
Blogger Jossara Bes disse...

Querido amigo Sol!
"Só sabe quem sente na carne"!
O tempo ameniza mas não apaga!
Abraço carinhoso para você!

15 de novembro de 2014 às 22:53  
Blogger Célia disse...

Momento marcante e contundente desse fato. Eternas são as cicatrizes.
Abraço.

15 de novembro de 2014 às 22:54  
Blogger Dorli disse...

Bom dia Sol,
Que soneto lindo e simultaneamente triste. Passagens de vidas que é preciso esquecer.
Uma guerra ou guerrilha marcada pela dor da carne e da Pátria, nunca se esquece.
Agradecida,
Bárbara

16 de novembro de 2014 às 11:38  
Blogger Magia da Inês disse...

✿✿ミ
۵ Olá, amigo!

✿ Não há vencedores nas guerras... apenas desolação!

✿ミ
╭✿╯Boa semana!
╰✿╮Beijinhos do Brasil.

16 de novembro de 2014 às 11:41  
Blogger Shirley Brunelli disse...

Muitos caminham com a "mão cheia de nada"...
Bela homenagem.
Sol, tenha uma ótima tarde!!!

16 de novembro de 2014 às 11:46  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

um poema e uma uma imagem muito forte também.

:(

16 de novembro de 2014 às 18:07  
Anonymous Helena disse...

A guerra deixa um legado de vozes que mesmo no passar do tempo sabe gritar dores, cansaço, horrores, e que permanece como um eco onde respondem todas as outras vozes que, mesmo se adormecidas, despertam para libertar o nó da garganta.
Que tua semana tenha sorrisos e estrelas para enfeitar os teus dias,
Helena

16 de novembro de 2014 às 18:20  
Blogger São disse...

Tanta dor escusada , tanta juventude sacrificada !!!

Saudações a ambos

16 de novembro de 2014 às 18:37  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Excelente soneto.
Gostei. Obrigado pela partilha, não conhecia nada do poeta.
Bom resto de domingo e boa semana, caro amigo.
Abraço.

16 de novembro de 2014 às 20:01  
Anonymous Anónimo disse...

Gostei,´ou melhor, compreendo!
Abraço fraterno.
Felismina

16 de novembro de 2014 às 21:58  
Blogger MARILENE disse...

Nada justifica a guerra. Ela é sempre resultado da incompetência dos homens ao lidar com a sede de poder. Medalhas e honras nunca farão dos sobreviventes homens felizes, pois o horror passa a habitá-los, eternamente. Fortes e belos os versos. Abraço.

17 de novembro de 2014 às 00:13  
Blogger Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Fantástico soneto. Uma obra prima!
Parabéns, bom fim de semana.
Abraço

17 de novembro de 2014 às 16:59  
Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Nunca ouvi falar que guerra promove a felicidade de alguém. Belo soneto amigo. Ótima escolha.

Abraços,

Furtado.

17 de novembro de 2014 às 19:38  
Blogger Mariangela l. Vieira - "Vida", o meu maior presente. disse...

Lindíssimo soneto Sol, apesar de forte e triste.
E é uma dor injusta que permanecerá. Mas que apesar de tudo, dou vivas à sua vida!
Beijos,
Mariangela

17 de novembro de 2014 às 20:36  
Blogger Pérola disse...

A guerra tatua quem a vive de forma bem profunda.


Uma partilha para refletir.

Beijihos

18 de novembro de 2014 às 09:09  
Blogger Odete Ferreira disse...

Saber de uma qualquer guerra, já é mau. Vivê-la, será sempre, uma marca que jamais se apagará.

Belo gesto este, o de uma partilha, que traduz a incompreensão perante interesses que não olham a meios para atingir os fins.
Bjo, Sol

18 de novembro de 2014 às 16:44  
Blogger Unknown disse...

Boa noite, meu caro Sol da Esteva,
Os dois primeiros versos já resumem magnificamente tudo que haja para dizer de quem vive o semelhante.
Porque vivências dessas, não saram nunca em quem tem alma.
abç amg

18 de novembro de 2014 às 21:17  
Blogger Dorli disse...

Boa tarde Sol.
A ditadura aqui no Brasil foi também muito cruel
Agradecida
Abç
Bárbara

19 de novembro de 2014 às 15:23  
Blogger Manuel disse...

Hoje é para elogiar o gesto da homenagem a todos os que sentiram na pela as agruras de uma guerra.
O poema é belo, mas o sentimento é superior.
A imagem arrepiou-me.
Um abraço

19 de novembro de 2014 às 16:06  
Blogger Mariazita disse...

Este soneto tocou-me particularmente, como podes imaginar, já que também eu "vivi de muito perto" aquelas malditas guerras, como sabes.
Apesar do tema tão dramático conseguiste imprimir beleza ao poema.

Beijinhos, meu amigo.
Mariazita

19 de novembro de 2014 às 23:01  
Blogger Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Soneto dramático, pleno de pátria!

Beijo, SOL!

19 de novembro de 2014 às 23:20  
Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá amigo! Passando para te cumprimentar e desejar uma ótima quinta-feira para ti e para os teus.

Abraços,

Furtado.

20 de novembro de 2014 às 00:26  
Blogger manuela barroso disse...

Um poema que se faz atual e que traz memórias tão tristes e com tanto sofrimento.
Abraço, Sol

21 de novembro de 2014 às 22:16  
Blogger Felismina mealha disse...

Inesquecíveis tempos, que o tempo não consegue apagar!
Abraço fraterno amigo.
F.M.

26 de novembro de 2014 às 22:40  
Blogger Felismina mealha disse...

Inesquecíveis tempos, que o tempo não consegue apagar!
Abraço fraterno amigo.
F.M.

26 de novembro de 2014 às 22:40  

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