Do que eu sinto
Se um dia morreres, eu mato-te!
Esse, é o desespero
De não saber viver
Em tão grande solidão...
Se um dia morreres,
Eu quero sentir-me
Adentro do coração
Que morre nesse momento;
Terei meus olhos furados,
Os meus dias serão negros
E cairei aos bocados
Da lepra que me devora,
Ou da morte que namora
Esse estranho ritual...
Não verei outra razão
Sobrepor-se ao coração.
E nada mais, ou ninguém,
Poderá ser arvorado
Em um Juiz descarado,
Do que eu sinto por alguém.
SOL da Esteva
Etiquetas: Do que eu sinto, Poemas de Amor, Poesia da Vida