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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Um Tempo




 




Eu sou pó da terra,  nesta imensidão,
Que se levanta por sopros de ternura.
Mitigando, vai, o pobre coração,
Em teu olhos lindos, de tanta frescura...

Contemplação! Anseios da minha Alma
Que vibram, de ti, ao leve chamamento.
Tivera força, discernimento e calma
Para afastar, para longe, este tormento.

Eu sou pó da terra e sei que nada valho.
Que posso render, se nada sou sem ti?
Busco todo o dia, desdobro o trabalho…

Escapa-me a força e não o senti
Já tê-la esgotado, eu  que tudo falho,
Desde que pensei que, um tempo, te perdi.





SOL da Esteva

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Acordar sonhando



 
 



 
Com fogo na Alma, te acarinhei.
Desnudo, rocei-me e senti teu seio
Vibrar, no peito, livre do receio 
Deste mundo ignóbil, de que nada sei.

Tomei-te por minha; clímax de loucura,
De lábios, saliva e do mel de Amor.
Dizem os gemidos, ais, qual o calor
Que é irradiado da tua Alma pura.

Tive, nesse instante, a felicidade
E muita alegria, doce e com sentido,
Enchendo, de Amor, a nossa liberdade.

Esta plenitude brotou um momento
E logo murchou, no corpo adormecido.
...Desperto do sonho. Fica o sentimento.




SOL da Esteva

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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Porque que choras?








Triste. Triste a mágoa que esfarrapa
Onde, no meu peito, existe Amor
Vivo e pujante, sem temor   
Da Vida que ora, se me escapa.

Pleno, devotei-me e teu serei!
Não vou, mais, chorar se te perder.
Sinto a fria morte aparecer
Quanto cerro os olhos. Não verei

Tua imagem linda p'ra levar,
Na Luz do teu rosto tão sereno,
Num adeus, sei lá, talvez de horas.

Fique, a nossa Alma, a recordar
Que não há razão, de peito leno,
De te perguntar: porque é que choras?




 

SOL da Esteva

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Pelo muito Amor








Só por um sorriso radioso,
Sinto a tua Alma enternecida.
Tudo é pujante nessa Vida
Quando uma presença se dá gozo.

Luz, o que nós somos no Amor;
Vida, se o Amor é uma nascente;
Sonho, se sorrimos docemente
Quando o nosso peito é sofredor.

Assim, há tristeza no viver
Quando a Alma ama, confiante,
Adentro do peito, abrigada,

E desejaria não sofrer
Pelo muito Amor, extasiante,
Que ante os demais lhe é negada.




 

SOL da Esteva

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