Um Tempo
Que se levanta por sopros de ternura.
Mitigando, vai, o pobre coração,
Em teu olhos lindos, de tanta frescura...
Contemplação! Anseios da minha Alma
Que vibram, de ti, ao leve chamamento.
Tivera força, discernimento e calma
Para afastar, para longe, este tormento.
Eu sou pó da terra e sei que nada valho.
Que posso render, se nada sou sem ti?
Busco todo o dia, desdobro o trabalho…
Escapa-me a força e não o senti
Já tê-la esgotado, eu que tudo falho,
Desde que pensei que, um tempo, te perdi.
SOL da Esteva
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