Sacrificarei
Não há poesia no meu sofrimento,
Mesmo que o digas sem haveres pensado.
Dói-me, fundo, a Alma. Isso é sentimento
Que eu nunca mais irei tê-lo apagado.
Sei o quanto amas! Amo, igualmente.
Mas o meu dilema é a confusão
Entre o que é dever perante o mundo e a gente
E o que é o sentir do meu coração.
Não, ao destroçar o Amor que sempre tive!
Não, ao sofrimento que me esmaga o peito!
Mas, por um Amor que tanto, tanto, vive,
Sacrificarei, tão só, o meu viver.
Esse seja o crime. Esse o meu defeito
De dar minha vida, sem me arrepender.
SOL da Esteva
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