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sábado, 26 de outubro de 2013

Morrer para viver


 





Rumino, numa forma de morrer!

Nada mais vale
No vazio desta Vida.

Revolto-me,
Dentro da minha podridão,
E sinto
Infectar-se o ar que me rodeia,
Matando inocentes
Do meu egoísmo.

Odeio-me!

Invejo a inocência,
O desconhecido,
O vazio…
O outro Mundo,
O Mundo dos tristes sem razão,
Dos que esperam sem esperança,
Dos que choram
Sem a dor dos que sofrem.

Quero morrer para viver.




 

SOL da Esteva

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sábado, 19 de outubro de 2013

Certeza de Amor




 


Vi todo o Caminho
Desde o fundo dos teus olhos.
Vi!...
E reconhecendo-o
Embrenhei-me nos meus sonhos,
Caminhei-o até ao fim.

Morri
E renasci numa outra vida
Onde não há sociedade,
Respeito humano,
Mentira.
Fui, de novo, pequenino,
Inocente,
(Inocente?)
Busquei o teu ser
Igual ao meu.
Amei-te sem limite,
Eternamente, ternamente...

Foi aí que acordei
E me despedi,
Escondendo o olhar molhado
Das lágrimas que saltavam,
Rebeldes,
Contra a vontade enfraquecida.

Nada
Do que vi até morrer
Me fez acreditar
Na dureza macia,
Na indiferença atenta...
Antes, uma certeza de Amor
Na sua plenitude,
Escondido no pensar,
Na comunhão duma Vida.



 

SOL da Esteva

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sábado, 12 de outubro de 2013

Tempo suave




  


Vi, o rosto teu, de encontro ao Céu
E senti vibrar o coração,
Latejar o sangue na paixão, 
Ao sentir teu peito igual ao meu.

O encantamento, sucedeu
No desejo desta devoção
Perene, serena lassidão...
...Que o Amor fechado não morreu!

Sinto a minha Alma renovada;
Só de ver-te, a fome é mitigada!
Mas o sonho é, tristemente, igual.

Se o tempo de novo se abrisse,
Amigo, sincero e me ouvisse,    
Seria suave e natural.



 

SOL da Esteva

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sábado, 5 de outubro de 2013

Amigo






 

Se estou debilitado, meu irmão,
Não quero, nem desejo, tenhas pena.
Apenas me acene, a tua mão,
E a Alma que me tem, fica serena.

Pudesse repartir meu coração
E dá-lo-ia a ti, que me rodeias.
Mas eu, (sou de pequena dimensão),
Recebo os teus carinhos que semeias.

E frutos, já em mim, germinarão,
No tempo que o tempo queira dar.
Tantas sementes, são dever, regar,

Para que um dia, por recordação,
Fique atestado, como aqui eu digo,
Que nesta dor, te tive por Amigo.

 


SOL da Esteva

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