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sábado, 27 de julho de 2013

O Voto de ser





O peso dum remorso, avaliado
Em tempo de sofrer, no sofrimento,
É vida de viver, é pensamento
De nada sem pensar, acorrentado...

Eu quero, em minha mente, compreender
Que possa ter perdido, o amor primeiro,
Sem tê-lo construído, por inteiro,
No mundo que habitamos pra morrer.

Que venha, por um dia, a Redenção
Pôr cobro a esta vida sem motivo,
Sem nada para dar ou receber;

E possa ter, também, o meu perdão
De amar, vibrantemente, e ser cativo
Do voto de ser eu, sem me perder!


 


SOL da Esteva

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sábado, 20 de julho de 2013

A ânsia dum momento






 



Por certo não terei o teu perdão
Mas, antes, um motivo de censura;
Só porque não contive o coração
Na cela que de novo me enclausura.

Vivi, só o momento de te ver.
Depois, eu creio bem, terei morrido.
Mas antes, eu gravei, pra não esquecer,
A dor que a minha Alma tem sofrido.

Não quero, nem pensar, um só momento
Que possas duvidar do sentimento,
Que viste, passo a passo, ser erguido.

Não pude resistir ao meu desejo
De te abraçar e trocar um beijo,
Na ânsia dum momento já esquecido.


 


SOL da Esteva

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sábado, 13 de julho de 2013

Este Adeus






 



Senti, o peito teu, feito pedaços
E sem motivação para o teres.
Pudesse, eu, conduzir esses teus passos
E sei que bem terias teus prazeres.

Depois, veio o repouso do Amor
Num gesto e numa voz que te ajudou;
Assim, tu descansaste no torpor
Sereno, da Esperança que voltou.

E a tua silhueta, recortada
Nos tules da janela iluminada,
Acena, com a Vida, aos olhos meus.

Me fico cheio de ânsia e de desejo
Ao dar-te, do meu peito, um terno beijo
Que grave, na tua Alma, este adeus.


 


SOL da Esteva

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sábado, 6 de julho de 2013

O ouro que nos une





Que pode haver, em ti, de desapego,
Se sinto a vastidão do nosso amor?
Eu sempre encontro, em ti, o aconchego
Dum seio e dum rosto acolhedor...

É toda esta a razão, para viver,
Que deixa o pensamento flutuar
No halo, mais sublime, do querer
E cria nova força pra lutar.

Ainda que seguisse outro caminho,
Que sentes que pudesse interessar
Á vida de vazio e sem motivos?

Desejo que, sem pressas, de mansinho,
Aceites, na tua alma, albergar
O ouro que nos une e torna vivos.


 

SOL da Esteva

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