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sábado, 29 de setembro de 2012

Alma pobre e nua









Corro ao encontro dos teus beijos!...
Ânsia (de querer-te em meus braços)
Que me invade, fundo, por ensejos
Repletos de ternos desabafos.

Desejo sentir o teu calor
Sempre que me invada a solidão.
Quero ouvir falares-me de Amor...
Palavras que são do coração.

Já o sol se foi, no horizonte;
Já a minha esperança se dilui;
Triste, porque tu, a minha fonte,

Não brotaste Amor á luz da lua
Nem matas a sede, que aflui
A esta minha alma pobre e nua.





 

SOL da Esteva

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sábado, 22 de setembro de 2012

Voz do meu coração






 


Vi-te, bela, encantadora...
(Maravilhoso torpor.)
Tu és a minha Senhora,
Senhora do meu Amor.

Ficou-me, o teu rosto lindo,
Gravado, como a aurora;
Contigo, o Amor que é infindo
Brota, alegre, nessa hora.

E o fresco, em meu pensamento,
Perfuma a doce paixão,
Que cresce a cada momento

E sempre na solidão.
Terei de estar mais atento,
Á voz do meu coração!







SOL da Esteva



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sábado, 15 de setembro de 2012

Além da morte







Venturosa dita ver-te, assim, ao vivo!
Prazer efémero da fascinação;
Mas, meu ente etéreo, estarei contigo
Porque és tu minha alma e consolação.

Lembrei-me que fosses obra de Arte, rara,
Deusa de mim e de todo o nosso amor.
Tentei-me beijar-te docemente, a cara,
Mas minha reserva não deixou transpor.

Barreiras e medos que, em mim, persistem
E deixam abertas as portas da morte,
Que trará, apenas, o fim desta vida.

É imortal o amor dos que persistem
Em lutar, contra todos e contra a sorte;
Por isso, além da morte, há outra vida.



 


SOL da Esteva

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sábado, 8 de setembro de 2012

Um novo começo








Lembro, como acaso, um belo sonho querido.
Lampejos do tempo de apenas um momento.
Ausente do mundo, me fico reduzido
A cinza, a pó, atirados para o vento.

Mas, ai, que tristeza! Não passa dum engano
Que vai contrariar a linha do destino.
Tua, foi a escolha, daquele que é teu amo
Na Lei. O dever transformado em carinho...

Vivo os teus remorsos por tanta falta havida!
Quisera silêncios na voz que ora sofre
E sente o pesar de se haver anunciado.

Pudesse voltar, Oh companheira Querida,
Á infância, crescer, viver, sentir de chofre
Um novo começo, sem ser escravizado.



 

SOL da Esteva

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sábado, 1 de setembro de 2012

Viver Amando



 


 

Tive a recompensa ao querer-te tanto!...
Com esperança ardente eu esperei por ti,
Vi o teu semblante e tive o teu encanto.
Pulsa, no peito, em ânsia, o que eu senti.

E sorriu minha Alma, no feliz momento
Em que vi surgir, esbelto, o mui gracioso
Morador constante do meu pensamento,
Dando, á incerteza, um perene gozo.

Não receio nada, quando ao pé de ti!
Sinto-me outro ser vivendo esse amor;
Busco sem cessar e quero ampará-lo.

Sei que me pertence desde que eu o "vi"!
Nada, mesmo nada, me trará temor
Porque viverei, somente, para amá-lo.



 


SOL da Esteva

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