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sábado, 28 de julho de 2012

Diário do Tempo






Rasgou-se o Diário da nossa vida plena.
Mais nada escreverei que possa ser Amor.
Terei, se fores feliz, a Alma mais serena,
Mas sei que não serás, e isso dá-me dor.

Eu sinto, nesta hora, a alma esfrangalhada
Por tu deveres viver o apelo do dever.
Quero que saibas: serás, sempre, a esperada
E fica um peito aberto p'ra te receber.

A Vida que houve em mim, esvai-se entre os dedos;
Eu sinto-a fugir pela minha alegria...
(Que nem sorrir eu sei). E tenho estranhos medos

Que a morte ronde perto e ande de vigia,
Tomando o pensamento e a mente por enredos
E vai-me aproximando dela, dia a dia.




 

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sábado, 21 de julho de 2012

Minha Alma






Encontro maravilhoso,
Entre comuns pensamentos,
Procurando, por momentos,
Ouvir, da vida, tal gozo.

Matei a fome, ao escutar
A tua voz, como um fio,
Vindo do seio; senti-o
Estremecer e pulsar.

Deste-me estranha alegria
E também me saciaste
A fome que em mim nascia.

Sabe quanto te entregaste
Na busca do amor que havia
Na Alma que, em mim, buscaste.


 


SOL da Esteva

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sábado, 14 de julho de 2012

Relíquia





Que tenho, desta Vida, p'ra viver
Se falta o teu Amor p'ra meu sustento?
Fosse, eu, mais paciente em pensamento
E, sinto, bem teria o teu querer.

Mas sei que isso obriga a ter vontade
E força, e também perseverança;
E ter o teu sorriso na lembrança,
Sentindo o teu Amor que tudo invade.

Sei bem que existe um canto no teu peito;
Um canto que é secreto, apenas nosso.
Um canto onde guardas, com respeito,

Aquilo que nos é a mais sagrada
Relíquia de Amor, de que não posso
Dissociar Minh’alma apaixonada.





 

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sábado, 7 de julho de 2012

Sonhando






 

Ouvi, de novo, a tua voz serena,
Mais triste, pelo meu triste viver.
Que outros, tempos, deram tanta pena
Que já não valem Vidas a sofrer?

Te envolve um halo de ternura louca,
Que revivo na mente e na minh' Alma.
Mas acho, nesta Vida curta e pouca
Que só (e apenas) tu me trazes calma.

Vegeto, porque sofro o teu Amor
Imenso, como o céu que há em ti.
Tivesse, eu, um pouco de calor

E não me sentiria enregelado
No Mundo, por sofrer quanto sofri
E estar ainda mais apaixonado.



 

SOL da Esteva

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