SEJAM MUITO BEM VINDOS A ESTE BLOG!--------ABRAÇOS,------SOL da Esteva

quinta-feira, 31 de março de 2011

Encantamento



 



Não sei que mais haja a invocar
P’ra ter-te, plena, no meu peito;
Pedir a vida, um teu olhar,
Render, á alma, o eterno preito.

Quisera ter a confiança,
Sentir viver dentro de mim
Aquela entrega, a tua herança,
Que tive um dia, um dia, enfim…

Terás coragem de aceitar,
(que livre é, o teu amor,
De teu consentimento?)

Sem pesos na vida para amar?
E a alma que é o dom maior
Terá, na Terra, o seu encantamento.



SOL

Etiquetas: ,

sexta-feira, 25 de março de 2011

Amor Seguro





Bela e doce recordação
Vivida nesta discoteca,
Onde a alma flutua d’emoção
E amor, e quase se completa.

O rosto teu, triste e oprimido
Mostrando a amargura estampada,
Disse-me de todo o amor escondido
Nessa alma, tua, apaixonada.

Quem dera poder, por um momento,
Comigo ter, como em pensamento
O calor suave do corpo que eu adoro.

Sereno eu sonho, com alento,
A força que em ti, sustento,
Pelo amor que já não mais imploro.



SOL

Etiquetas: ,

sábado, 19 de março de 2011

O Meu Pai, o Teu…



 

Hoje é o dia do meu Pai,
Do teu, do de toda a gente!...
A sua lembrança não se esvai,
Mesmo que partido para sempre.

O Pai, foi, p’ra mim, a referência
Que moldou e marcou meu pobre ser.
Agora, sinto tanto a sua ausência
Que mais me dá vontade de morrer.

E a ti, que tens Pai aí á mão,
Relembra o que foi e o que ele é.
Não vá criares, em ti, a ilusão

Que o Pai é um velho rezingão,
E até o apelidas de ralé,
Mas vive segurando a tua mão.





SOL

Etiquetas: , ,

domingo, 13 de março de 2011

Amor Imenso




Feliz pelo teu rosto tão bonito,
Também pelo teu amor inteiro.
Querida, amorosa, eu medito
Como foi que dum amor primeiro
Me fosse tão fundo o ter-te dito!

Agora que temos nosso amor,
Que temos o nosso sentimento,
Não tenho lugar interior
Que caiba, após conhecimento,
No peito tão cheio deste ardor.




SOL

Etiquetas: ,

segunda-feira, 7 de março de 2011

Desalento




Trouxa!
Procuras companhia,
Amor,
Alegria,
Aonde não há?
Andas ao Deus dará
Da fantasia,
Daquela que isso teme
E t’o nega pela gente
Que te rodeia e restringe?
Ficas tu só, isolado,
Desolado,
No deserto árido
Da velhice que te vence?
O oásis que tu vês,
É miragem
Que convence por ser verdadeira.
A água pura
Que dessedenta e tortura
A ti, Tântalo demente,
Está na boca e na alma.

Um dia, trouxa,
Verás
Que nada mais tocarás
Porque também não existes.

E ela, na solidão
Sofrerá no coração
O olhar do outro tempo
Com triste recordação.

Trouxa,
Não vês desse jeito,
Porque és um ser desfeito
Que vegeta sem esperança.
Será tardio o momento
De ter arrependimento
E ser essa a eterna dança
Que restará a uma fonte
De peles secas e frias,
Que já viveu de alegrias
Com amplitudes de monte.

Então,
Também sozinha,
Lamenta o tempo passado,
Nesse dia desgraçado…



SOL

Etiquetas: ,