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sábado, 24 de setembro de 2011

Ligados além da Distância






Oiço, ali, no lado, docemente,
O sussurro leve, tão meiguinho...
É a voz que amo loucamente,
É o ser que adoro, de mansinho.

Oiço, por pretexto de me ouvir,
Que o telefone, na distância
Faz, amor, no fundo, me sentir
Músicas e sonho, nesta ânsia...

Somos um, enfim, ao nos dizermos
Quanto nos amamos loucamente,
Pela liberdade de querermos

Ser, por nós, aquilo que sonhamos.
Mas que Sociedade quer vencer-nos
Por um ponto só? Onde falhamos?



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sábado, 17 de setembro de 2011

Espera



Vejo-te, em mim, a vibrar
De tanto encantamento!
Mas quero ver-te chegar
Bem antes do pensamento.

Porque demoras, querida?
Eu quero ter-te nos braços,
Sentir a vida da vida,
Nos beijos e nos abraços.

Recordo todo o Amor.
Recordo tão bons momentos
Plenos de Vida e Paixão.

Recordo todo o calor
Que emana, em dois sentimentos,
Formando um só coração.




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domingo, 11 de setembro de 2011

Tormento





Oh, ânsia dura e feroz
Que me consomes sem jeito,
És a sina mais atroz
Que pesa sobre o meu peito.

Perto de ti, só a morte
Que me apaga o pensamento.
Um dia, terei por sorte
Deixar-te partir, tormento.

...Então, terei nova Vida
E tu Amada, meu bem,
Jamais irás de partida!...

Serás, sempre, o meu carinho,
Vivendo, amando também,
Até morrer-mos, mansinho...


SOL da Esteva

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domingo, 4 de setembro de 2011

Homenagem á Piedade Gouveia



Homenagem
á Piedade Gouveia,
2ºSrgtº Enfª Paraquedista,
acabada de Falecer


A Piedade subiu
Ao Céu de onde descia...
Resplandecente, vestiu
Roupagens de Anjo Bom
Como a tantos se mostrou.
...Anseios do coração
De quem espera o alento
De um sorriso e sustento
Nas horas, que nada é bom,
Que duram quanto durou.



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sábado, 3 de setembro de 2011

Fragilidades




Senti, nos teus olhos, estalar
Tristeza pingada do teu peito;
Os dentes cerrados, num trejeito
De dor, quanto a minha, sem chorar.

E vi, a tua Alma, toda nua,
Ali, especada, nesse chão...
Olhei o aceno dessa mão
Perder-se, esfumar-se, pela Rua...

Caiu-me tristeza tão profunda,
Que mal consegui sobreviver,
Na tua ausência que me afunda.

Quisera poder, eu, esquecer
A espera, no tempo que abunda,
Mas sinto que vou desfalecer!



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